Por Ulisses Silva
Nota 10
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Nota 10
Jedis, Velozes e Furiosos,
Vingadores e companhia se preparem, vocês não foram feitos para o mesmo
mundo de MAD “mother fucker” MAX.
Por que Mad Max
deixa qualquer Velozes e Furiosos
com vergonha?
Tudo é feito por excelentes dublês, nada daquele CGI horroroso
que povoa os filmes de ação.
Assistindo Vingadores Era de Ultron e Velozes e
Furiosos 7, parece até um filme da Pixar
de tantos efeitos visuais.
Logo no incio vemos Max
Rockatansky no seu ressuscitado carro
V8, que foi destruído no Mad Max 2,
sendo perseguido pela gangue principal do filme, é capturado e levado para
servir de “bolsa de sangue” para um
dos membros da gangue.
Immortan Joe (Hugh
Keays-Byrne, que fez o Toecutter do
primeiro Mad Max) é quem manda na “Cidadela” - uma cidade no meio do
deserto - e é um tirano que oprime seus “súditos”, afinal ele que controla toda
a água da cidade.
Depois que Imperatriz
Furiosa (Charlize Theron), foge levando suas “mulheres procriadoras”, Max vê ai uma oportunidade para fugir.
Então começa a perseguição por duas horas insanas, para quem
é navegante de primeira viagem, não se preocupe, pois o diretor George Miller optou por não fazer
remake e nem uma continuação, e sim algo totalmente novo, original, sem a
necessidade de ter visto os filmes anteriores
É incrível como um senhorzinho com seus mais de 70 anos (George Miller) consegue ser muita mais criativo, que muito jovem com toda tecnologia e orçamento milionário, aqui ele da uma aula de como se fazer um filme de ação, alguns diretores deviam tomar nota.
É incrível como um senhorzinho com seus mais de 70 anos (George Miller) consegue ser muita mais criativo, que muito jovem com toda tecnologia e orçamento milionário, aqui ele da uma aula de como se fazer um filme de ação, alguns diretores deviam tomar nota.
Tom Hardy conseguiu
capturar com perfeição, o personagem antes interpretado por Mel Gibson, aquele olhar de frieza, um anti herói mau e ao mesmo
tempo tentando ajudar a quem precisa.
Charllize Theron a Furiosa,
esse com certeza foi um dos melhores papéis de sua carreira, na verdade ela é a
verdadeira protagonista do filme, (não duvido nada quererem fazer um filme solo
dela), selvagem, suja, careca e com um braço só, e claro “furiosa”.
A sinfonia de destruição começa ao som de um personagem
bizarro tocando uma guitarra na frente de um carro tanque com amplificadores
gigantes, logo atrás um comboio com as piores espécies de seres humanos, liderados
por Immortan Joe, a partir daí são
as mais insanas perseguições, explosões e coreografias feitas por dublês que
vão deixar até Lex Luthor de cabelo
em pé.
A construção das personagens vão se desenvolvendo em meio as perseguições e destruição, ao pouco a gente vai conhecendo um pouco mais de cada um, porém deixa de lado o dramalhão e o blá blá blá, e se concentra em uma narrativa ágil e dinâmica, as vezes a comunicação é apenas com um olhar, e mesmo assim você entende, até melhor que um texto enorme.
Em uma época em os filmes nos tratam como “idiotas” e
explicam tudo o que acontece, mastigadinho, em Mad Max Estrada da Fúria
você mesmo tem que usar a imaginação para completar as lacunas, existem os
flashbacks de Max, você sabe que ele
deixou alguém na mão, mas o filme não perde tempo explicando isso, e muito
menos perde tempo explicando como o mundo ficou aquela imundice do jeito que
esta.
Você ficará literalmente grudado na cadeira o filme todo,
pois a ação não para hora nenhuma, se levantar para ir ao banheiro desiste,
urine em um copo descartável senão com certeza você perderá algo insano que só
poderia sair da mente do diretor George
Miller.