Depois de três décadas da estreia do primeiro Exterminador do Futuro, Arnold volta a
interpretar o cyborg T800, logo no
inicio do filme somos apresentado ao “novo” John Connor, já que esse filme é uma continuação do Exterminador do Futuro 2 O Julgamento Final,
e ignora A Rebelião das Máquinas e A
Salvação.
Finalmente vemos a máquina do tempo e o T800 sendo enviado para matar Sarah
Connor, e logo depois Kyle Reese
vai atrás para protege-lá, para quem é fã de carteirinha do filme de 1984, vai
se sentir nostálgico, ao ver a cena do T800
tentando roubar as roupas dos Punks e do Kyle
Resse roubando a calça do mendigo.
Porém os roteiristas criaram uma linha do tempo nova, no qual Sarah Connor com seu exterminador de brinquedo T800 chamado de “papi” salvam Kyle do T1000. E viajam para o ano 2017, e enfrentam um novo Exterminador que assim como Indominus Rex de Jurassic World ele é mais legal, mais mortal, mais forte e com mais truques, mas como sempre não é páreo para o T800, nenhum é.
O Kyle Resse de Jai
Courtney é bem diferente do Kyle Reese interpretado pelo ator Michael Biehn no primeiro filme, parece dois
personagens completamente diferente, enquanto o Kyle antigo tem um olhar triste, sofrido, louco pela Sarah Connor e faz de tudo por ela,
esse novo é um comediante, sempre falando gracinhas, contando piadas, sempre
feliz e contente, nem parece que está em uma guerra.
Já a Sarah Connor
da Emilia Clarke, fica praticamente o filme todo brigando e discutindo com Kyle Reese bem ao estilo novela das
oito da Globo.
Arnold Schwarzenegger
como sempre está a vontade com seu T800,
porém esse novo Cyborg é um tanto diferente, conta piada, faz graça, sorri, bem
diferente da máquina sanguinária dos outros filmes, você não tem medo e sim
morre de rir com o T800 fanfarrão, é
gargalhada a toda hora no cinema.
O personagem do J.K .Simmons, até agora ninguém sabe para
que serve, aparece do anda, some do nada e não faz NADA.
O filme não funciona como uma sequência de Exterminador do Futuro, talvez como um
simples filme de ação, com bastante correria e explosões, mas que deixa muito a
Um dos motivos do fracasso do filme talvez não seja apenas o
excesso de piada, coisa inexistente nos filmes antigos do Terminator, mas também a campanha de marketing “burra” do estúdio,
a principal reviravolta do filme, é mostrada no trailer, no comercial, no cartaz, em tudo, é como se
no trailer do filme Sexto Sentido, mostrasse que o Bruce Willis é fantasma.
O filme peca toda hora fazendo Arnold Schwarzenegger tentar explicar para o público sobre espaço tempo contínuo,
paradoxo temporal etc... no final você sai da sessão com muito mais pergunta do
que respostas, a história se passa em 2017, se Sarah Connor e Kyle “acasalarem” e terem um Johnzinho, em 2029 ele
será um adolescente e não um líder da rebelião contra as máquinas, se não houve
julgamento final, como Kyle foi
mandando de volta no tempo?
São muitas perguntas que com certeza vão fazer a festas dos
fãs na rede social e fórum de discussão, e a cena pós crédito da um gancho para
um novo filme que tem quer ser feito até 2019, quando os direitos da franquia
voltam para as mãos de James Cameron.
E a guerra contra a Skynet
continua.