Após a morte do pai, o adolescente Logan Wallace (Dylan Minnette) e sua mãe, Naomi Wallace (Piercey Dalton), se mudam temporariamente para uma
casa à venda, buscando superar o trauma familiar. Eles precisam apenas
organizar um dia de "portas abertas" para acolher potenciais
compradores do imóvel. Depois deste evento, Logan e Naomi começam a perceber
presenças estranhas dentro da casa.
Com essa sinopse o
filme me conquistou, vi o filme
achando que era um filmaço de suspense para
ninguém colocar defeito, é uma ótima ideia esse enredo, porém...
Para começar a morte do pai do Logan não faz nenhum sentido, ele está comprando ovos, sai do
mercadinho e é atropelado, eu pensei que em algum momento do filme, a morte
dele ia ter haver com a trama, porém foi só uma morte idiota, o filme perde
várias oportunidades de assustar o público.
Primeira oportunidade, o diretor poderia brincar com os
vários clichês que adoramos, será que quem está na casa é humano? Será que são espíritos?
Mas logo no primeiro ato na “Open House”,
vemos os pés do intruso, logo de cara sabemos que é um homem, o clichê de casa
mal assombrada vai pra escanteio.
Segunda oportunidade, “a cidade estranha, será um culto?”, poderiam
aparece vários personagens agindo de forma estranha, mãe e filho foram atraídos
para casa por que tem um culto na cidade.
Terceira oportunidade, “quebra cabeça”, quem não gosta de
suspense “quebra cabeça”, quem está dentro da casa? Alguém da cidade, e a gente
fica o tempo todo tentando descobrir, contudo o filme só tem 4 personagens,
isso mesmo quatro, mãe, filho, a vizinha chata e o Finn de Star Wars.
Parece que os diretores Matt Angel e Suzanne Coote dirigem o
filme no piloto automático e de forma preguiçosa, em certo momento do filme, o
celular do Logan Wallace o
personagem principal some, ele pergunta para mãe se ela pegou e ela diz que não,
a tigela de comida que ele estava comendo no quarto aparece na sala, o que você
faria? Eu sairia correndo gritando que o
Jason quer me pegar, talvez não seria tão exagerado, mas ligaria para a
policia ou no mínimo revistaria a casa, por que isso é muito bizarro as coisas
não andam sozinhas.
O final do filme ficou em aberto para uma possível
continuação, sem contar que é um dos clímax finais mais entediantes da história
do cinema, o filme serve como um manual de como você não deve agir em um filme
de terror.